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COMUNIDADES ATENDIDAS
VILA 29 DE OUTUBRO - CAXIMBA
Batizada com a data da primeira ocupação, em 29 de outubro de 2010, a área é constituída de terreno pantanoso (devido às várias cavas e circundada por rios afluentes do Barigui), fato que revela o risco para quem habita o local, que fica nas proximidades do desativado aterro sanitário do Caximba. Alagamentos constantes, lixo a céu aberto e mananciais poluídos são parte do cenário apresentado. Desde o ano da sua fundação pouco foi feito por parte dos entes estatais para melhorar as condições de vida da população, que não tem acesso à água encanada, luz elétrica, saneamento básico, coleta de lixo, coleta de esgoto. O esgoto a céu aberto e a proximidade com o antigo aterro sanitário da cidade deixam às vistas a fragilidade sanitária do local. Enquanto Curitiba conta com 99% de cobertura de rede de esgoto, o bairro Caximba faz parte dos dados informais da cidade que enfrentam problemas sanitários. A principal atividade econômica exercida é a coleta de recicláveis.
VILA ZUMBI - COLOMBO
A Vila Zumbi teve origem em meados de fevereiro de 1990, época em que se consolidou a primeira ocupação dos terrenos de turfa, às margens do Rio Palmital e da BR 116. É uma ocupação, que vem passando por um processo de regularização fundiária, com uma população de aproximadamente 15 mil habitantes. É uma das comunidades mais violentas do País e a responsável por 10% (dez por cento) de toda a criminalidade do Município de Colombo.
VILA BARIGUI - CIC
Uma região conhecida por frequentes enchentes, a Vila Barigui está localizada no CIC, o bairro mais violento de Curitiba. Uma região carente e que vive à margem da atuação estatal, salvo raras ações pontuais da Prefeitura no tocante à regularização fundiária.
VILA AUGUSTA - CIC
Augusta é um bairro da cidade brasileira de Curitiba, Paraná. O bairro fica próximo da divisa com as cidades de Campo Largo e Araucária e tem como bairros adjacentes: Riviera e São Miguel. Abrigava, no passado, uma colônia polonesa. A principal referência do bairro é o Parque Passaúna, um dos mais preservados da cidade, cujo rio, de mesmo nome.
OCUPAÇÃO NOVA GUAPORÉ
Em pleno pico da pandemia de coronavírus em Curitiba e Região Metropolitana, o poder público permitiu o despejo de mais de 300 famílias na ocupação Nova Guaporé, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). A ordem de despejo foi executada às vésperas do Natal de 2020, sem aviso prévio e sob forte aparato da Polícia Militar.
Como alternativa, integrantes de outra área de ocupação abriram as portas para as famílias. A Nova Guaporé 2, como tem sido chamada por seus integrantes, em pouco tempo ampliou a organização, com duas cozinhas comunitárias, que servem café, almoço, café da tarde e jantar para as famílias. Os proprietários entraram com ação de reintegração de posse contra os novos ocupantes e também contra os antigos posseiros do terreno. Diante da insegurança das famílias e do conflito sobre a real posse do terreno, foi proferida uma decisão que suspendeu o pedido de reintegração.
COMUNIDADE PORTELINHA
A Portelinha é uma ocupação urbana, que surgiu de maneira irregular, em meados de 2007, localizada no Bairro Santa Quitéria de Curitiba, local onde vivem aproximadamente 300 famílias.
Há uma batalha pela regularização do terreno e condições dignas de moradia. Muitos moradores habitam locais de alagamento, à beira do rio. A principal atividade econômica desenvolvida é a coleta de reciclados.
PAROLIN
É um bairro com muitos contrastes sociais, junto às mansões e casarões luxuosos, há casebres, barracos e muita pobreza. A Vila Parolin atravessa (Curitiba inicia no Parolin e vai até o CIC), formando um imenso corredor de contrastes. A comunidade está em processo de urbanização, ainda em curso.
JARDIM SANTOS ANDRADE
No Jardim Santos Andrade, localizado no bairro Campo Comprido, centenas de famílias residem em área de preservação ambiental, sem infraestrutura e resquícios de saneamento básico.
VILA OSTERNACK
Vila Osternack é um loteamento pertencente ao Bairro Sítio Cercado no município de Curitiba, que figura como um dos mais violentos do Paraná. A comunidade é urbanizada, água encanada, luz elétrica. As casas são simples e aglomeradas em terrenos ocupados irregularmente ou adquiridos em programas de habitação popular. Parte da população vive da coleta de recicláveis, o que influencia na baixa renda per capita da população. O local conta com escolas e posto de saúde e linhas de ônibus.
VILA TORRES
Localizada entre os bairros Jardim Botânico, Guabirotuba, Prado Velho e Rebouças, a região da ex-ocupação irregular já se chamou “Vila Pinto” e “Vila Capanema”. Atualmente conhecida como “Vila Torres”, é a comunidade mais famosa da capital paranaense e também a mais antiga, com mais de 66 anos de existência.
VILA PANTANAL
A Vila Pantanal está localizada no Alto Boqueirão. No local, moram 768 famílias, muitas em áreas com risco de alagamentos e enchentes. É uma ocupação irregular que surgiu em meados dos anos 80 e, atualmente, está passando por um processo de regularização fundiária.
COMUNIDADE NOVA PRIMAVERA
A Ocupação Nova Primavera está localizada no bairro Cidade Industrial de Curitiba (CIC) e é vizinha de outras duas ocupações na CIC, a 29 de março e a Tiradentes. A ocupação irregular surgiu em meados de 2012 e abriga mais de 400 famílias.
GUARITUBA - PIRAQUARA
Palco do lançamento do Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) no Paraná, em 2007, o Jardim Guarituba, Piraquara-PR continua com grandes problemas de desrespeito ao direito à moradia digna da população em detrimento da preservação do meio ambiente. O bairro é local de moradia para cerca de 50 mil pessoas. Segundo a prefeitura do município, quase 80% das moradias da região são irregulares, se destacando como a maior ocupação urbana do estado. O resultado da falta de política habitacional leva o bairro a responder por 85,4% do déficit habitacional de 260 mil domicílios no Paraná, além da demanda por acesso à água, transporte, asfalto e saneamento básico.
UBERABA
O bairro Uberaba, em Curitiba, tem um complexo de favelas marcadas pelo alto índice de criminalidade. Tem áreas com maior infraestrutura e outras bem mais simples. A fome e casas em situação de risco também são notáveis no bairro, que possui escolas e algumas instituições estatais. Em 2012 foi instalada a primeira Unidade Paraná Seguro (UPS) do Paraná no bairro para combater a violência.
